“O Som da Terra a Tremer” de Rita Azevedo Gomes, esta terça-feira no Lucky Star- Cineclube de Braga
Para o mês de Junho, o Lucky Star- Cineclube de Braga propõe um ciclo intitulado “Modelo e Corpo: Subversões no Cinema Português”. O ciclo reúne três obras singulares do cinema português: Relação Fiel e Verdadeira (1987), de Margarida Gil, O Som da Terra a Tremer (1990), de Rita Azevedo Gomes, e A Costa dos Murmúrios (2004), de Margarida Cardoso. Três filmes de realizadoras portuguesas que, ao longo de décadas distintas, ousaram interrogar o íntimo e o histórico através de um olhar radicalmente diferente. As sessões deste ciclo ocorrem, como habitualmente, às terças-feiras na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, às 21h30.
Esta terça-feira, dia 17 de Junho, o ciclo prossegue com a exibição do filme O Som da Terra a Tremer (1990), de Rita Azevedo Gomes. Este filme é a primeira longa-metragem da cineasta. Inspirado em obras de Gide, Hawthorne, O Som da Terra a Tremer acompanha um escritor solitário (interpretado por José Mário Branco) que, encerrado no seu apartamento, tenta concluir um romance sobre um marinheiro apaixonado. À medida que a escrita avança, as fronteiras entre ficção e realidade desvanecem-se: as personagens ganham corpo, a narrativa transborda e o autor vê-se aprisionado na própria criação. Uma reflexão subtil sobre a solidão e o poder transformador da literatura.
A obra tem um carácter teatral, com cenários minimalistas e uma forte ênfase na linguagem, aproximando-se mais de uma experiência filosófica do que de uma narrativa convencional. O Som da Terra a Tremer mistura literatura, teatro e cinema de uma forma poética. O filme foi nomeado para o prémio de Melhor Longa-Metragem no Festival Internacional de Cinema Jovem de Turim.
Rita Azevedo Gomes nasceu em Lisboa, em 1952 e estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, até à Revolução de 25 de Abril. A cineasta conta com uma importante filmografia, tendo já recebi-do o prémio de carreira no Festival Zinebi – Bilbao (2023). Presente em vários festivais internacionais, foram também nomeados os seus dois últimos filmes A Portuguesa (2018) e O Trio em Mi Bemol (2022) no Festival de Berlim.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Para o mês de Junho, o Lucky Star- Cineclube de Braga propõe um ciclo intitulado “Modelo e Corpo: Subversões no Cinema Português”. O ciclo reúne três obras singulares do cinema português: Relação Fiel e Verdadeira (1987), de Margarida Gil, O Som da Terra a Tremer (1990), de Rita Azevedo Gomes, e A Costa dos Murmúrios (2004), de Margarida Cardoso. Três filmes de realizadoras portuguesas que, ao longo de décadas distintas, ousaram interrogar o íntimo e o histórico através de um olhar radicalmente diferente. As sessões deste ciclo ocorrem, como habitualmente, às terças-feiras na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, às 21h30.
Esta terça-feira, dia 17 de Junho, o ciclo prossegue com a exibição do filme O Som da Terra a Tremer (1990), de Rita Azevedo Gomes. Este filme é a primeira longa-metragem da cineasta. Inspirado em obras de Gide, Hawthorne, O Som da Terra a Tremer acompanha um escritor solitário (interpretado por José Mário Branco) que, encerrado no seu apartamento, tenta concluir um romance sobre um marinheiro apaixonado. À medida que a escrita avança, as fronteiras entre ficção e realidade desvanecem-se: as personagens ganham corpo, a narrativa transborda e o autor vê-se aprisionado na própria criação. Uma reflexão subtil sobre a solidão e o poder transformador da literatura.
A obra tem um carácter teatral, com cenários minimalistas e uma forte ênfase na linguagem, aproximando-se mais de uma experiência filosófica do que de uma narrativa convencional. O Som da Terra a Tremer mistura literatura, teatro e cinema de uma forma poética. O filme foi nomeado para o prémio de Melhor Longa-Metragem no Festival Internacional de Cinema Jovem de Turim.
Rita Azevedo Gomes nasceu em Lisboa, em 1952 e estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, até à Revolução de 25 de Abril. A cineasta conta com uma importante filmografia, tendo já recebi-do o prémio de carreira no Festival Zinebi – Bilbao (2023). Presente em vários festivais internacionais, foram também nomeados os seus dois últimos filmes A Portuguesa (2018) e O Trio em Mi Bemol (2022) no Festival de Berlim.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Até terça!