“Máscara de Aço contra Abismo Azul”, esta segunda com o Lucky Star – Cineclube de Braga no Theatro Circo
Em Agosto, o Lucky Star - Cineclube de Braga apresenta quatro filmes menos conhecidos do realizador português Paulo Rocha. O título do ciclo “Paulo Rocha e os Paroxismos” evoca a intensidade narrativa, estética e simbólica que atravessa toda a obra do cineasta. O cinema de Paulo Rocha é feito de excessos sensoriais, rupturas formais e momentos de exaltação — paroxismos que desafiam a narrativa convencional e aproximam o espectador de uma experiência cinematográfica sensível e transformadora. As sessões deste ciclo ocorrem às segundas-feiras durante o mês de Agosto, no Theatro Circo, às 21h30.
Esta segunda, 11 de Agosto, é exibido o filme Máscara de Aço contra Abismo Azul (1988) O título, retirado de duas das suas obras, simboliza a tensão entre a tradição e a modernidade, mas também entre o crítico e a inspiração artística, presença tanto na pintura como neste gesto cinematográfico de Rocha.
Com interpretações de Fernando Heitor, Inês de Medeiros, Vítor Norte, entre outros, a obra percorre episódios da vida do pintor e referências ao universo modernista, como o movimento Orpheu e as influências do Futurismo. Exibido inicialmente em Lisboa, em 1988, o filme viria a integrar a programação do Festival de Pesaro, em Itália, no ano seguinte, e tem sido ao longo do tempo redescoberto em ciclos e retrospetivas — como em 2017, aquando da sua reposição em cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa e lançamento em DVD, no âmbito das comemorações do centenário do artista.
Máscara de Aço Contra Abismo Azul é uma viagem visual e sensorial pela arte moderna portuguesa, onde Paulo Rocha funde o vanguardismo de Amadeo de Souza-Cardoso com as inquietações do presente. Entre colagens de imagens, sons e texturas, fragmentos históricos e pulsões poéticas, o filme explora as contradições da criação artística, confrontando a rigidez das formas (a “máscara de aço”), com a fluidez da imaginação.
Mais do que uma biografia filmada, é um exercício de liberdade formal, onde o cinema se aproxima da pintura para dar corpo a um dos nomes mais inquietos e inovadores da arte portuguesa do século XX.
As sessões do Lucky Star ocorrem durante o mês de agosto no Theatro Circo às segundas-feiras, às 21h30. A entrada custa quatro euros para público geral e dois euros com o cartão quadrilátero. Os sócios do cineclube têm entrada livre, mediante disponibilidade de lugares e reserva antecipada.
Em Agosto, o Lucky Star - Cineclube de Braga apresenta quatro filmes menos conhecidos do realizador português Paulo Rocha. O título do ciclo “Paulo Rocha e os Paroxismos” evoca a intensidade narrativa, estética e simbólica que atravessa toda a obra do cineasta. O cinema de Paulo Rocha é feito de excessos sensoriais, rupturas formais e momentos de exaltação — paroxismos que desafiam a narrativa convencional e aproximam o espectador de uma experiência cinematográfica sensível e transformadora. As sessões deste ciclo ocorrem às segundas-feiras durante o mês de Agosto, no Theatro Circo, às 21h30.
Esta segunda, 11 de Agosto, é exibido o filme Máscara de Aço contra Abismo Azul (1988) O título, retirado de duas das suas obras, simboliza a tensão entre a tradição e a modernidade, mas também entre o crítico e a inspiração artística, presença tanto na pintura como neste gesto cinematográfico de Rocha.
Com interpretações de Fernando Heitor, Inês de Medeiros, Vítor Norte, entre outros, a obra percorre episódios da vida do pintor e referências ao universo modernista, como o movimento Orpheu e as influências do Futurismo. Exibido inicialmente em Lisboa, em 1988, o filme viria a integrar a programação do Festival de Pesaro, em Itália, no ano seguinte, e tem sido ao longo do tempo redescoberto em ciclos e retrospetivas — como em 2017, aquando da sua reposição em cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa e lançamento em DVD, no âmbito das comemorações do centenário do artista.
Máscara de Aço Contra Abismo Azul é uma viagem visual e sensorial pela arte moderna portuguesa, onde Paulo Rocha funde o vanguardismo de Amadeo de Souza-Cardoso com as inquietações do presente. Entre colagens de imagens, sons e texturas, fragmentos históricos e pulsões poéticas, o filme explora as contradições da criação artística, confrontando a rigidez das formas (a “máscara de aço”), com a fluidez da imaginação.
Mais do que uma biografia filmada, é um exercício de liberdade formal, onde o cinema se aproxima da pintura para dar corpo a um dos nomes mais inquietos e inovadores da arte portuguesa do século XX.
As sessões do Lucky Star ocorrem durante o mês de agosto no Theatro Circo às segundas-feiras, às 21h30. A entrada custa quatro euros para público geral e dois euros com o cartão quadrilátero. Os sócios do cineclube têm entrada livre, mediante disponibilidade de lugares e reserva antecipada.
Até segunda-feira!
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