Disponível para amar, de Wong Kar-Wai, esta terça
Para o mês de março foi programado um conjunto de filmes do realizador chinês Wong Kar-Wai, para constituir uma pequena retrospectiva deste emblemático realizador. Como habitualmente as sessões ocorrem às terças-feiras no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.
Esta terça-feira, 25 de março, o ciclo encerra com o filme Disponível para Amar de 2000, também conhecido pelo seu título em inglês In the Mood for Love e considerado uma obra incontornável de Wong Kar-Wai.
Para o mês de março foi programado um conjunto de filmes do realizador chinês Wong Kar-Wai, para constituir uma pequena retrospectiva deste emblemático realizador. Como habitualmente as sessões ocorrem às terças-feiras no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.
Esta terça-feira, 25 de março, o ciclo encerra com o filme Disponível para Amar de 2000, também conhecido pelo seu título em inglês In the Mood for Love e considerado uma obra incontornável de Wong Kar-Wai.
Disponível para Amar é uma poesia visual que explora as complexidades do coração humano. No frenesi das ruas de Hong Kong, dois estranhos encontram-se, unidos por um elo invisível de desejo. Entre encontros fugazes e desencontros dolorosos, as personagens embarcam numa jornada emocionalmente intensa de amor proibido, onde as linhas entre realidade e fantasia se misturam.
Conhecido por improvisar e alterar as narrativas durante a produção fílmica, Wong Kar-Wai também reformulou a história de Disponível para Amar à medida que as filmagens avançavam. Foi inicialmente pensado como sequela do filme Dias Selvagens (1990), com o título “Verão em Beijing”.
A cinematografia foi iniciada por Christopher Doyle e concluída por Lee Ping-Bing, ambos contribuindo para a estética pictórica do filme. Apesar da narrativa assentar na Hong Kong dos anos 60, muitas cenas foram filmadas em Bangkok e Tailândia para criar a atmosfera certa.
A actriz Maggie Cheung usa 46 cheongsams (qipaos) diferentes ao longo do filme, concebidos para refletir mudanças subtis nas emoções da sua personagem. O coprotagonista Tony Leung ganhou o prémio de melhor ator em Cannes.
Wong Kar-Wai terá continuado a editar o filme depois do festival, refinando-o para o lançamento nos cinemas e foi, ainda, filmado um final alternativo – um romance mais explícito entre os dois personagens principais – descartado, depois, para manter o tom contido e melancólico do filme. Algumas cenas cortadas sugeriam que a personagem interpretada por Maggie Cheung estava grávida. O filme 2046, de 2004, pode ser visto como uma possível continuação do filme Disponível para Amar, e que completa, assim, juntamente com o filme Dias Selvagens, a "Trilogia do Amor" de Wong Kar-Wai.
Wong Kar-Wai tencionava usar apenas músicas de Nat King Cole, decidindo utilizar, posteriormente, o tema “Yumeji”, de Shigeru Umebayashi, para criar um ambiente idílico e nostálgico.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
A actriz Maggie Cheung usa 46 cheongsams (qipaos) diferentes ao longo do filme, concebidos para refletir mudanças subtis nas emoções da sua personagem. O coprotagonista Tony Leung ganhou o prémio de melhor ator em Cannes.
Wong Kar-Wai terá continuado a editar o filme depois do festival, refinando-o para o lançamento nos cinemas e foi, ainda, filmado um final alternativo – um romance mais explícito entre os dois personagens principais – descartado, depois, para manter o tom contido e melancólico do filme. Algumas cenas cortadas sugeriam que a personagem interpretada por Maggie Cheung estava grávida. O filme 2046, de 2004, pode ser visto como uma possível continuação do filme Disponível para Amar, e que completa, assim, juntamente com o filme Dias Selvagens, a "Trilogia do Amor" de Wong Kar-Wai.
Wong Kar-Wai tencionava usar apenas músicas de Nat King Cole, decidindo utilizar, posteriormente, o tema “Yumeji”, de Shigeru Umebayashi, para criar um ambiente idílico e nostálgico.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Até terça!
Sem comentários:
Enviar um comentário