“A Máquina de Matar pessoas Más” de Roberto Rossellini, esta terça no Lucky Star – Cineclube de Braga
Em Julho, o Lucky Star- Cineclube de Braga promove a alegria e a boa disposição (muito riso), com critério (muito siso), com a segunda edição do ciclo “Muito Riso, Muito Siso”, que reúne filmes clássicos e contemporâneos de comédia. As sessões deste ciclo ocorrem, como habitualmente, às terças-feiras na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, às 21h30.
Nesta terça-feira, 15 de Julho, exibimos o filme A Máquina de Matar pessoas Más (1952), de Roberto Rossellini. Na pitoresca vila costeira de Amalfi, um modesto fotógrafo chamado Celestino leva uma vida pacata, eternizando turistas e moradores com sua antiga câmara. Um dia, um misterioso estrangeiro oferece-lhe um novo equipamento fotográfico que, segundo ele, revelará a verdadeira essência das pessoas. Ao testar o aparelho, Celestino descobre que aqueles que ele fotografa e julga como “maus” morrem misteriosamente pouco depois. Intrigado e aterrorizado, o fotógrafo sente-se o poder de julgar e de brincar de Deus. À medida que a vila se transforma sob o peso das mortes inexplicáveis, Celestino é forçado a confrontar os limites da moralidade e da justiça humana.
Roberto Rossellini foi um dos nomes centrais do neorrealismo italiano e uma figura incontornável do cinema europeu do século XX. Nascido em Roma em 1906, destacou-se por uma abordagem crua da realidade, procurando retratar a vida quotidiana com simplicidade e profundidade humana. A sua obra-prima Roma, Cidade Aberta (1945), filmada logo após a libertação de Itália, marcou o início do neorrealismo, ao lado de filmes como Paisà (1946) e Alemanha, Ano Zero (1948). A sua filmografia percorre fases distintas: do realismo pós-guerra à introspecção filosófica da fase com Ingrid Bergman, em títulos como Stromboli (1950) e Viagem a Itália (1954). Rossellini via o cinema como uma ferramenta de conhecimento e transformação social, rejeitando o artifício em favor da verdade.
Em Julho, o Lucky Star- Cineclube de Braga promove a alegria e a boa disposição (muito riso), com critério (muito siso), com a segunda edição do ciclo “Muito Riso, Muito Siso”, que reúne filmes clássicos e contemporâneos de comédia. As sessões deste ciclo ocorrem, como habitualmente, às terças-feiras na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, às 21h30.
Nesta terça-feira, 15 de Julho, exibimos o filme A Máquina de Matar pessoas Más (1952), de Roberto Rossellini. Na pitoresca vila costeira de Amalfi, um modesto fotógrafo chamado Celestino leva uma vida pacata, eternizando turistas e moradores com sua antiga câmara. Um dia, um misterioso estrangeiro oferece-lhe um novo equipamento fotográfico que, segundo ele, revelará a verdadeira essência das pessoas. Ao testar o aparelho, Celestino descobre que aqueles que ele fotografa e julga como “maus” morrem misteriosamente pouco depois. Intrigado e aterrorizado, o fotógrafo sente-se o poder de julgar e de brincar de Deus. À medida que a vila se transforma sob o peso das mortes inexplicáveis, Celestino é forçado a confrontar os limites da moralidade e da justiça humana.
Roberto Rossellini foi um dos nomes centrais do neorrealismo italiano e uma figura incontornável do cinema europeu do século XX. Nascido em Roma em 1906, destacou-se por uma abordagem crua da realidade, procurando retratar a vida quotidiana com simplicidade e profundidade humana. A sua obra-prima Roma, Cidade Aberta (1945), filmada logo após a libertação de Itália, marcou o início do neorrealismo, ao lado de filmes como Paisà (1946) e Alemanha, Ano Zero (1948). A sua filmografia percorre fases distintas: do realismo pós-guerra à introspecção filosófica da fase com Ingrid Bergman, em títulos como Stromboli (1950) e Viagem a Itália (1954). Rossellini via o cinema como uma ferramenta de conhecimento e transformação social, rejeitando o artifício em favor da verdade.
A Máquina de Matar Pessoas Más foi exibido fora de competição no Festival de Cannes de 1952 e suscitou reacções díspares entre os críticos que esperavam uma obra mais realista e os que aplaudiram a ousadia surreal e satírica da narrativa. A história foi parcialmente inspirada em reflexões filosóficas sobre o bem e o mal, que interessavam profundamente Rossellini na época, especialmente após a sua colaboração com Ingrid Bergman. O filme contou com um elenco maioritariamente amador e foi rodado em localidades reais da costa italiana, mantendo a estética simples do neorrealismo, mas aplicada a uma fábula moral. Apesar de não ter tido grande sucesso comercial, A Máquina de Matar Pessoas Más foi mais tarde reavaliado como uma obra singular e pioneira na filmografia de Rossellini, influenciando cineastas que explorariam o absurdo e o fantástico no cinema europeu.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Até terça-feira!
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