Great Yarmouth: Provisional Figures de Marco Martins, esta terça-feira
Para o mês de abril, o Lucky Star – Cineclube de Braga apresenta um ciclo de cinema intitulado “(Sobre)vivências num Mundo Inóspito. Olhares sobre exclusões e resistências” que conta com a parceria do Fórum Cidadania pela Erradicação da Pobreza – Braga e o projeto Migra Media Acts do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. O ciclo é composto por filmes que representam criticamente a vulnerabilidade humana e as condições político-económicas que a potenciam, dando a conhecer problemáticas e formas de resistência.
Esta terça-feira, 15 de abril, o ciclo prossegue com o filme Great Yarmouth: Provisional Figures (2022), de Marco Martins. O realizador português, muito conhecido pelo premiado filme Alice, de 2005, pertence à primeira leva de cineastas formados pela Escola Superior de Teatro e Cinema e tem vindo a realizar filmes de autor desde os anos 90. Great Yarmouth: Provisional Figures foi nomeado na categoria Golden Shell Prize no San Sebastián Internacional Film Festival e ganhou vários prémios em diferentes categorias no Guadalajara Internacional Film Festival (Festival ibero-americano) e nos Prémios Sophia, em Portugal, em 2024.
O filme aborda a situação socioeconómica dos imigrantes portugueses em Great Yarmouth, três meses antes do Brexit, explorando as dinâmicas entre migração e exploração laboral numa região caracteriza-da pelo alto índice de desemprego e pelo apoio expressivo à saída do Reino Unido da União Europeia. A narrativa foca-se na personagem Tânia, uma ex-trabalhadora fabril portuguesa, que chefia uma rede de recrutamento de mão de obra imigrante para as fábricas de peru locais. A rede funciona explorando portugueses recém-chegados, acomodando-os em condições precárias em antigos hotéis da cidade.
Antes das gravações começarem, os atores passaram por uma preparação imersiva onde trabalharam ao lado dos trabalhadores da fábrica, para melhor incorporarem os papéis. Durante o filme o realizador incluiu alguns elementos simbólicos, como, por exemplo, um homem que observa as aves em migração, que subtilmente faz um paralelismo aos movimentos dos migrantes dentro da narrativa.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Para o mês de abril, o Lucky Star – Cineclube de Braga apresenta um ciclo de cinema intitulado “(Sobre)vivências num Mundo Inóspito. Olhares sobre exclusões e resistências” que conta com a parceria do Fórum Cidadania pela Erradicação da Pobreza – Braga e o projeto Migra Media Acts do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. O ciclo é composto por filmes que representam criticamente a vulnerabilidade humana e as condições político-económicas que a potenciam, dando a conhecer problemáticas e formas de resistência.
Esta terça-feira, 15 de abril, o ciclo prossegue com o filme Great Yarmouth: Provisional Figures (2022), de Marco Martins. O realizador português, muito conhecido pelo premiado filme Alice, de 2005, pertence à primeira leva de cineastas formados pela Escola Superior de Teatro e Cinema e tem vindo a realizar filmes de autor desde os anos 90. Great Yarmouth: Provisional Figures foi nomeado na categoria Golden Shell Prize no San Sebastián Internacional Film Festival e ganhou vários prémios em diferentes categorias no Guadalajara Internacional Film Festival (Festival ibero-americano) e nos Prémios Sophia, em Portugal, em 2024.
O filme aborda a situação socioeconómica dos imigrantes portugueses em Great Yarmouth, três meses antes do Brexit, explorando as dinâmicas entre migração e exploração laboral numa região caracteriza-da pelo alto índice de desemprego e pelo apoio expressivo à saída do Reino Unido da União Europeia. A narrativa foca-se na personagem Tânia, uma ex-trabalhadora fabril portuguesa, que chefia uma rede de recrutamento de mão de obra imigrante para as fábricas de peru locais. A rede funciona explorando portugueses recém-chegados, acomodando-os em condições precárias em antigos hotéis da cidade.
Antes das gravações começarem, os atores passaram por uma preparação imersiva onde trabalharam ao lado dos trabalhadores da fábrica, para melhor incorporarem os papéis. Durante o filme o realizador incluiu alguns elementos simbólicos, como, por exemplo, um homem que observa as aves em migração, que subtilmente faz um paralelismo aos movimentos dos migrantes dentro da narrativa.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Até terça-feira!
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