“Loucamente” de Paolo Virzi, esta terça no Lucky Star – Cineclube de Braga
Em Julho, o Lucky Star- Cineclube de Braga promove a alegria e a boa disposição (muito riso), com critério (muito siso), com a segunda edição do ciclo “Muito Riso, Muito Siso”, que reúne filmes de comédia clássicos e contemporâneos. As sessões deste ciclo ocorrerão, como habitualmente, às terças-feiras na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, às 21h30.
Nesta terça-feira, 1 de Julho, o ciclo arranca com um filme de Paolo Virzi, Loucamente (2016). A história acompanha duas mulheres internadas numa instituição psiquiátrica – Beatrice (Valeria Bruni Tedeschi), excêntrica e aristocrata, e Donatella (Micaela Ramazzotti), jovem mãe marcada por um passado traumático. Ambas decidem fugir numa viagem inesperada por Itália. Uma fuga que se revela como um grito de liberdade contra a marginalização e o estigma associados à doença mental.
Estreado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes em 2016, Loucamente (La pazza gioia) conquistou aplausos pela forma como alia humor, drama e crítica social. O filme valeu a Paolo Virzì o Nastro d’Argento de Melhor Realizador, além de arrecadar cinco prémios David di Donatello, incluindo Melhor Atriz (Valeria Bruni Tedeschi) e Melhor Cenografia. Em Cannes, embora fora de competição, foi calorosamente recebido pela crítica, consolidando o estatuto internacional do realizador.
Virzì nasceu em Livorno, em 1964, e formou-se no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma. A sua carreira começou como argumentista antes de se estrear na realização com La bella vita (1994). Desde então, construiu uma filmografia centrada nas tensões sociais e nas contradições da Itália contemporânea, com títulos como Ovosodo (1997), La prima cosa bella (2010) e Il capitale umano (2013), vencedor de sete David di Donatello e selecionado como candidato italiano aos Óscares.
Virzì concebeu Loucamente como um “road movie” que critica não só a reforma psiquiátrica italiana de 2015, mas também o sistema de saúde mental em geral. Para o realizador, o filme é ainda uma metáfora da “loucura essencial da Itália”, evidenciada pelo contraste entre a beleza das paisagens e a indiferença da sociedade.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Em Julho, o Lucky Star- Cineclube de Braga promove a alegria e a boa disposição (muito riso), com critério (muito siso), com a segunda edição do ciclo “Muito Riso, Muito Siso”, que reúne filmes de comédia clássicos e contemporâneos. As sessões deste ciclo ocorrerão, como habitualmente, às terças-feiras na biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, às 21h30.
Nesta terça-feira, 1 de Julho, o ciclo arranca com um filme de Paolo Virzi, Loucamente (2016). A história acompanha duas mulheres internadas numa instituição psiquiátrica – Beatrice (Valeria Bruni Tedeschi), excêntrica e aristocrata, e Donatella (Micaela Ramazzotti), jovem mãe marcada por um passado traumático. Ambas decidem fugir numa viagem inesperada por Itália. Uma fuga que se revela como um grito de liberdade contra a marginalização e o estigma associados à doença mental.
Estreado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes em 2016, Loucamente (La pazza gioia) conquistou aplausos pela forma como alia humor, drama e crítica social. O filme valeu a Paolo Virzì o Nastro d’Argento de Melhor Realizador, além de arrecadar cinco prémios David di Donatello, incluindo Melhor Atriz (Valeria Bruni Tedeschi) e Melhor Cenografia. Em Cannes, embora fora de competição, foi calorosamente recebido pela crítica, consolidando o estatuto internacional do realizador.
Virzì nasceu em Livorno, em 1964, e formou-se no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma. A sua carreira começou como argumentista antes de se estrear na realização com La bella vita (1994). Desde então, construiu uma filmografia centrada nas tensões sociais e nas contradições da Itália contemporânea, com títulos como Ovosodo (1997), La prima cosa bella (2010) e Il capitale umano (2013), vencedor de sete David di Donatello e selecionado como candidato italiano aos Óscares.
Virzì concebeu Loucamente como um “road movie” que critica não só a reforma psiquiátrica italiana de 2015, mas também o sistema de saúde mental em geral. Para o realizador, o filme é ainda uma metáfora da “loucura essencial da Itália”, evidenciada pelo contraste entre a beleza das paisagens e a indiferença da sociedade.
As sessões do Lucky Star ocorrem no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva às terças-feiras, às 21h30. A entrada custa um euro para estudantes, dois euros para utentes da biblioteca e três euros para o público em geral. Os sócios do cineclube têm entrada livre.
Até terça-feira!
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