domingo, 10 de maio de 2020

40 dias 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera: “Adventure on Happiness Street” de Jacques Tourneur


Título original: Adventure on Happiness Street; De: Jacques Tourneur; Com: Barbara Stanwyck, Lew Ayres, Robert Culp, Allen Jung, and Victor Sen Yung; Género: Drama; Classificação: M/12; Outros dados: Estados Unidos, 1961, Preto e branco, 23 min. 

Sinopse: Josephine acha que consegue ajudar o Dr. Paul Harris a arranjar medicamentos para a sua clínica usando apenas os seus contactos comerciais. 

Link (1. Clicar em "Link"; 2. Clicar onde diz "fazer download" e o filme começa a descarregar. No fim clicar em salvar; 3. Para verem os filmes usem o VLC, ou então o RVMB Player. Encontram facilmente no google. Também podem usar o Windows Media Player, mas vão ter de actualizar codecs.)

O Jornal do Fundão, os Encontros Cinematográficos, o Lucky Star – Cineclube de Braga, o My Two Thousand Movies e a Comuna associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “40 dias, 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blog My Two Thousand Movies. O quadragésimo convidado é o crítico e programador de cinema norte-americano Andy Rector, que escolheu Adventure in Happiness Street, episódio da série de televisão "The Barbara Stanwyck Show" realizado por Jacques Tourneur em 1961.

Robert Culp, que aparece neste episódio, contou uma pequena história de rodagem à Television Academy Foundation, dizendo que fez “um programa de meia-hora, o "Barbara Stanwyck Theater" [nota: "The Barbara Stanwyck Show"] – e lembro-me, sabe, de ficar arrebatado com a ideia de trabalhar com Barbara Stanwyck. Fui para o plateau, logo, e esta mulher era famosa por saber os primeiros nomes de cada tipo, dos gajos lá de cima, de toda a gente atrás das câmaras, do tipo que limpava o chão, e chamava-os a todos pelo primeiro nome todas as manhãs. Toda a gente simplesmente adorava esta mulher. Bom, eu entrei em cena com ela pela primeira vez, para ensaiar, olhei para ela e ela devolveu-me o olhar. Nessa altura ela não estava casada. Eu estava muito casado. E aquela coisa aconteceu como se se estivesse de pé a abanar uma bandeira. E eu pensei, “Oh, meu Deus.” E não sei quão mais velha que eu ela era, não faço ideia, mas está a ver, isso é um momento que não se esquece, nunca, a vida toda.”

Situando a sua escolha no ciclo e nos tempos que vivemos, Andy Rector disse-nos, “Olhem para este filme. É a armadilha em que estamos todos até hoje! E como na nossa era, não há solução que se encontre; temos de ser nós próprios a produzi-la, ou sair para morrer na rua. Este episódio de televisão chegou-nos numa cópia sem os últimos dois minutos, isto é, sem o monólogo final típico de cada episódio e dito pela anfitriã Barbara Stanwyck para reconciliar o que vimos.”

Amanhã, a escolha de Filipa Gambino

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