Título original: Pushover; De: Richard Quine; Com: Fred MacMurray, Kim Novak, Philip Carey; Género: Noir; Classificação: M/12; Outros dados: EUA, 1954, Preto e Branco, 88 min.
Sinopse: O polícia honesto Paul Sheridan é incumbido de recuperar 200 mil dólares roubados de um banco. Ele e os seus outros colegas mantêm vigilância de 24 horas sobre Lona McLane, namorada de um dos assaltantes. Sheridan acaba por se apaixonar por Lona, que, quando descobre que ele é um polícia, tenta persuadi-lo a matar Harry Wheeler, de forma que os dois possam ficar com o dinheiro. No início, ele resiste, mas com o tempo concorda. Após o assassinato, Sheridan percebe que também tem de trair seu colega detective Paddy Dolan e enganar seu parceiro Rick McAllister e seu chefe Tenente Eckstrom e não deixar pistas. Quase toda a acção se passa à noite no apartamento em forma de U, onde Lona e uma testemunha chave, a vizinha Ann Stewart, vivem. (Fonte: filmow)
Link (1. Clicar em "Link"; 2. Clicar onde diz "fazer download" e o filme começa a descarregar. No fim clicar em salvar; 3. Para verem os filmes usem o VLC, ou então o RVMB Player. Encontram facilmente no google. Também podem usar o Windows Media Player, mas vão ter de actualizar codecs.)
O Jornal do Fundão, os Encontros Cinematográficos, o Lucky Star – Cineclube de Braga, o My Two Thousand Movies e a Comuna associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “40 dias, 40 filmes - Cinema em Tempos de Cólera”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blog My Two Thousand Movies. O trigésimo segundo convidado é a escritora e cinéfila Ana Teresa Pereira, que confessou a paixão por Kim Novac e as relações com Hitchcock, escolhendo Pushover de Richard Quine.
O cineasta francês Claude Chabrol escreveu em 1955 que “Pushover, de Richard Quine, oferece uma intriga totalmente desinteressante a priori. O grande mérito do realizador foi o de a considerar a priori como tal, de a escamotear na medida do possível e de se prender apenas a dois ou três personagens interessantes que estão imbricados nela. Num abrandamento da acção, necessário para o seu propósito, correspondente à criação de uma atmosfera bastante particular e extremamente interessante, e sobretudo num engrandecimento dos personagens: um homem, uma mulher e um velho polícia, coisa que não encontramos quase nunca nas produções deste género. Isto faz-nos pensar um bocado em Nicholas Ray e um bocado em Mark Dixon, de Preminger (do qual ele utiliza, num momento, a técnica do travelling com grua); e junta-se a isto tudo uma espécie de lirismo bastante pessoal.”
Amanhã, a escolha de Manuel Mozos.
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