Em The Long Gray Line um imigrante irlandês revive os seus 50 anos em West Point, totalmente maravilhado.
Viveu no seio de uma comunidade orgulhosa e incrivelmente terna - e com uma Maureen O'Hara incrivelmente adorável.
Mas também numa fábrica de morte.
Ao primeiro vislumbre do Point, pergunta-se maravilhado, "O que é? Uma espécie de prisão? Ou um asilo de loucos?" e dizem-lhe que "É a Academia Militar dos Estados Unidos." As três respostas têm todas um sentido.
Jean-Marie Straub pôs uma ampliação desta imagem num "Muro de Paz" em Viena, com o graffiti em cima a perguntar, "Onde Jaz o Teu Sorriso?"
Uma vez perguntei a Straub, "O que é um filme experimental?"
Ele hesitou e depois deu um murro na mesa: “The Long Gray Line! Um filme experimental é isso. Não?!”
Marty apega-se maravilhado a cada instante da vida. Nós não nos podemos apegar ao "agora" na vida real, mas podemo-nos apegar na vida dos filmes (24 vezes por segundo). E, como Marty, experimentar então o tempo de forma diferente, mais intensa – apanhado na passagem da vida? Não. Porque como Huw em How Green Was My Valley, Marty rejeita o tempo.
The Long Gray Line é a glorificação da vida na iluminação da morte.
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