quarta-feira, 6 de maio de 2020

The Long Gray Line (1955), por Tag Gallagher


Em The Long Gray Line um imigrante irlandês revive os seus 50 anos em West Point, totalmente maravilhado.

Viveu no seio de uma comunidade orgulhosa e incrivelmente terna - e com uma Maureen O'Hara incrivelmente adorável.

Mas também numa fábrica de morte.

Ao primeiro vislumbre do Point, pergunta-se maravilhado, "O que é? Uma espécie de prisão? Ou um asilo de loucos?" e dizem-lhe que "É a Academia Militar dos Estados Unidos." As três respostas têm todas um sentido. 


Jean-Marie Straub pôs uma ampliação desta imagem num "Muro de Paz" em Viena, com o graffiti em cima a perguntar, "Onde Jaz o Teu Sorriso?"


Uma vez perguntei a Straub, "O que é um filme experimental?"

Ele hesitou e depois deu um murro na mesa: “The Long Gray Line! Um filme experimental é isso. Não?!”

Marty apega-se maravilhado a cada instante da vida. Nós não nos podemos apegar ao "agora" na vida real, mas podemo-nos apegar na vida dos filmes (24 vezes por segundo). E, como Marty, experimentar então o tempo de forma diferente, mais intensa – apanhado na passagem da vida? Não. Porque como Huw em How Green Was My Valley, Marty rejeita o tempo.

The Long Gray Line é a glorificação da vida na iluminação da morte.

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