quinta-feira, 16 de abril de 2020

40 dias 40 filmes – Cinema em Tempos de Cólera: “O Túmulo dos Pirilampos” de Isao Takahata


Título original: Hotaru no haka; De: Isao Takahata Com: Tsutomu Tatsumi, Ayano Shiraishi, Yoshiko Shinohara, Akemi Yamaguchi; Género: Animação; Classificação: M/12; Outros dados: Japão, 1988, Cores, 93 min. 

Sinopse: Verão de 1945. O império do sol nascente treme debaixo dos constantes ataques aéreos dos aliados. Esta é a história de Seita e da sua irmã mais nova Setsuko, duas crianças que nasceram no momento e lugar errados. Depois de perderem a mãe e a sua casa num dos bombardeamentos e perante a impossibilidade de contactar o pai, um oficial da Marinha Imperial Japonesa, as duas crianças tentam sobreviver sozinhas num mundo que não dispõe nem dos recursos mais básicos para as sustentar. Escondidos num refúgio antiaéreo abandonado, Seita começa a roubar comida para alimentar a sua irmã doente. A sua trágica luta pela sobrevivência transforma-se numa ode ao espírito humano e uma emotiva homenagem aos esquecidos. (Fonte: Filmin)

Link (1. Clicar em "Link"; 2. Clicar onde diz "fazer download" e o filme começa a descarregar. No fim clicar em salvar; 3. Para verem os filmes usem o VLC, ou então o RVMB Player. Encontram facilmente no google. Também podem usar o Windows Media Player, mas vão ter de actualizar codecs.)

O Jornal do Fundão, os Encontros Cinematográficos, o Lucky Star – Cineclube de Braga, o My Two Thousand Movies e a Comuna associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “Cinema em Tempos de Cólera: 40 dias, 40 filmes”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blog My Two Thousand Movies. O décimo sexto convidado é Vanessa Duarte, que escolheu O Túmulo dos Pirilampos de Isao Takahata. 

Comentando a sua escolha, disse-nos que “ando há mais de meio ano a restaurar uma autocaravana, a alimentar uma ideia de liberdade. Vou pelo mundo. Está quase pronta e o mundo fechou-se. Como é tudo tão frágil... Tenho visto imagens muito caricatas de acções de desinfecção de espaços e objectos com luz UV. Talvez a luz do cinema possa limpar a alma.”

Amanhã, a escolha de Chris Fujiwara.

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