Título original: Le Horla; De: Jean-Daniel Pollet; Com: Vlaurent Terzieff; Género: Mistério; Classificação: M/12; Outros dados: França, 1966, Cor, 38 min.
Sinopse: LE HORLA transpõe livremente uma novela fantástica de Maupassant (primeiro publicada como “Lettre d'un Fou” e depois “Le Horla”, em 1885/86), em que um jovem, belo e vulnerável homem, única personagem do filme, é visitado pela loucura numa solitária casa à beira mar. (Fonte: Cinemateca Portuguesa)
Link (1. Clicar em "Link"; 2. Clicar onde diz "fazer download" e o filme começa a descarregar. No fim clicar em salvar; 3. Para verem os filmes usem o VLC, ou então o RVMB Player. Encontram facilmente no google. Também podem usar o Windows Media Player, mas vão ter de actualizar codecs.)
O Jornal do Fundão, os Encontros Cinematográficos, o Lucky Star – Cineclube de Braga, o My Two Thousand Movies e a Comuna associaram-se nestes tempos surreais e conturbados convidando quarenta personalidades, entre cineastas, críticos, escritores, artistas ou cinéfilos para escolherem um filme inserido no ciclo “40 dias, 40 filmes - Cinema em Tempos de Cólera”, partilhado em segurança nos ecrãs dos computadores de vossa casa através do blog My Two Thousand Movies. O nono convidado é o crítico de cinema Luís Miguel Oliveira, que escolheu Le Horla de Jean-Daniel Pollet e nos disse para “ver em quarentena o máximo filme de quarentenas.”
Entrevistado em 1968, o realizador explicou que “em Le Horla há três percepções diferentes do tempo. Em primeiro lugar há o tempo da história de Maupassant, depois o tempo da pessoa que conta a história. Tudo isso é situado no passado leitor de cassetes que está no fundo do barco, e que forma o terceiro tempo. Graças aos planos que se seguem uns aos outros, os três tempos dissolvem-se para se transformarem apenas num, o do filme. Também pedi ajuda a um pintor que tem andado a trabalhar há dez anos na relação entre a psicopatologia e as cores. Em Le Horla cada cor corresponde a um aspecto da doença do personagem numa correlação muito precisa.”
Amanhã, a escolha de Inês Lourenço.
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